Quando estamos vivendo algo extremamente legal, nossa vibração aumenta demais, ficamos muito animados e felizes. Diante dessa condição, temos muito mais chances de olharmos para nossas dores e feridas emocionais ou enfrentar algo muito difícil.
 
Não resolvemos um problema com a mesma energia do problema. É preciso uma energia de luz, de positividade, de esclarecimento para iluminar as partes sombrias.
 
Atraímos, portanto, uma situação negativa para termos essa oportunidade de resolvê-la agora. Infelizmente, muitas pessoas acabam se conectando com seu ego negativo, se misturando com essa energia desequilibrada e se sentindo mal. Ao invés de saná-la, podem acabar piorando ainda mais o que já se encontra ruim.
 
Toda vez que atingimos um dos extremos, há uma enorme chance de irmos para o outro extremo. Tem pessoas que vivem nessas oscilações, não conseguindo sair disso, fazendo suas vidas ficarem repletas de altos e baixos.
 
No entanto, é uma chance que o Universo nos dá para resolver nossos desequilíbrios internos. Se uma pessoa oscila tanto assim, significa que há coisas importantes a serem resolvidas. São justamente essas coisas que fazem a pessoa viver nos extremos. Quanto mais melhorá-las, mais permanecerá em equilíbrio por um tempo prolongado.
 
Isso tudo ocorre de forma automática, sem esforço, sem autocontrole. Esse é o verdadeiro estado de paz interior que a humanidade tanto deseja. Só merecerá viver dessa forma quem já fez a sua parte. Isto é, focar mais nos seus problemas, encontrar a real causa e corrigi-los.
 
Não adianta mudar a pessoa que te irrita, te magoa ou te frustra. Você está projetando nela as suas questões não resolvidas. O que você não enxerga dentro de ti, enxerga o mesmo no comportamento do outro.
 
As pessoas e os animais com as quais convivemos são o reflexo do nosso interior. Atrairemos situações agradáveis se o nosso interior estiver equilibrado. Caso contrário, os outros se tornarão professores ou professoras que apontam exatamente aquilo que não queremos olhar e curar dentro de nós. Traumas de infância, traições, perdas, rejeição, raiva… todos os sentimentos e emoções negativas que guardamos dentro de nós a sete chaves, mas que precisamos jogar luz, perdoar, aceitar e ressignificar para voltarmos a ficar bem.
 
Quando essas coisas não são atendidas, nos distraímos com tudo o que é exterior a nós: filmes, séries, jogos, vida alheia, conversas fúteis, etc. Tudo para não olharmos para nossas questões dolorosas.
 
O ser humano é movido pelo prazer. Não importa se é um prazer positivo ou negativo. Só queremos sentir prazer. Só que muitas pessoas não meditam antes de realizar uma atividade. Acham que se todo mundo faz, está ok, e vão junto com a maioria. Não medem as consequências de suas escolhas.
 
Podem sentir um prazer positivo no momento da atividade, só que é um falso prazer. Assim que isso acaba ou após algumas horas, surge a ressaca, um desconforto daquilo que estava dependente e viciado. Não sabe criar a própria fonte de prazer e depender apenas de si mesmo.
 
Assim, a pessoa fica buscando mais e mais fontes externas de prazer. Um prazer que só agrada o próprio ego negativo, alimentando-o cada vez mais com porcarias e negatividades. Se é isso que mais consome, é mais disso que desejará e atrairá: conflitos, ciúmes, competição, vingança, guerras, acidentes, desgraças…
 
O ego negativo domina a vida desse indivíduo, maltratando-o, escravizando-o. E dessa forma as chances dele se reconectar com sua real essência são praticamente nulas. Ao invés de gerir e direcionar a vida para seu propósito de vida, acaba indo para caminhos cada vez mais pedregosos e sombrios. Quem permanece fora dos trilhos de sua jornada, nunca irá alcançar a verdadeira plenitude, prosperidade e felicidade.