Durante a vida vivemos altos e baixos. Mas é por causa dessas oscilações que obtemos grandes momentos de êxito, sucesso, animação; ou raiva, frustração, decepção. São essas emoções que nos tornam seres humanos complexos.

Precisamos resgatar nossa sabedoria interna para podermos compreender melhor a própria vida e o mundo ao redor.

O que eu faço, afeta o outro. O que o outro me faz, me afeta. Mesmo que não nos conheçamos e quando não sabemos da existência do outro.

Tudo o que existe aqui faz parte da criação de cada um. Tudo está conectado.

O que o outro faz é um reflexo da minha parte consciente ou inconsciente.

Quando julgamos o outro, estamos julgando a nós mesmos. Não percebemos isso porque fomos ensinados a acreditar que o outro está separado de nós e que um desconhecido na rua não tem nada a ver conosco. Não tratamos as pessoas que vemos por aí da mesma forma que tratamos os nossos pais ou a nós mesmos.

Distinguimos o que é “nosso”, quem nos “pertence”, de quem não estamos nem aí, cada um por si, como se o outro não fosse parte de nós. Somos filhos e filhas do Criador. Nunca houve essa separação. Tudo está interconectado.

Temos dentro de nós os mesmos poderes, as mesmas vontades e ideias de Deus. Quanto mais transcendermos nossas questões negativas em positivas, nosso poder de atrair e criar coisas belas, harmoniosas e construtivas aparecerão naturalmente na nossa jornada.

Não precisamos buscar o positivo, pois isso surgirá como consequência de um trabalho interior bem feito. E a melhor forma de expressarmos a nossa contribuição no mundo é sendo nós mesmos em todos os momentos.

Paula Teshima