Planejamos, junto com nossos mentores e guias espirituais, todo o desenrolar desta vida, antes de reencarnarmos aqui na Terra. Ou seja, escolhemos de propósito as pessoas e situações na qual teríamos oportunidade de curar nossos traumas, vícios e karmas negativos. Ao termos essa compreensão, podemos perceber que nada que presenciamos aqui é por acaso. Além de tudo ter hora, local e momento exato para acontecer, nem antes, nem depois.
 
Quando algo muito difícil nos acontece, tendemos a baixar nossa vibração, nos conectarmos com nosso ego negativo ou criança interior, daí vem a vontade de reclamar, brigar, se vitimizar, culpar alguém, se sentir injustiçado… o que só piora a situação.
 
Nesse momento, apenas enxergamos o lado negativo e atraímos mais situações para justificar o nosso ponto de vista. Enquanto não conseguirmos nos despertar e nos reconectarmos com nosso Eu Superior, continuaremos a enxergar todos os acontecimentos que vivenciamos com essa perspectiva negativa, errada, dolorosa, traumática. Por isso, muitas pessoas querem esquecer, apagar, deletar ou excluir isso da sua memória.
 
Tudo o que nos acontece é sempre para o nosso bem.
 
Nenhuma situação nos chega para nos prejudicar, nos rebaixar ou regredirmos na vida. É a conexão com o nosso ego negativo que, infelizmente, nos faz julgar e concluir tal situação como positiva ou negativa, boa ou ruim, certa ou errada.
 
Cada acontecimento nos traz um desafio, um aprendizado, uma lição, uma pérola de sabedoria. É o Universo querendo nos ajudar a curar nossas feridas, traumas e dores que carregamos por muitas e muitas vidas. Cabe a cada um de nós refletir, meditar e transformar o que precisa ser mudado.
 
Quando percebemos que a nossa vida atual está muito melhor do que nos anos anteriores, 5 anos atrás ou mais, significa que algo foi aprendido, praticado e transformado dentro de si.
 
Devemos dizer: “Graças a MIM estou melhor!”
 
No entanto, se começarmos a negligenciar, ignorar e excluir as coisas ruins do nosso passado, tudo aquilo de bom que já conquistamos tenderá a dar problemas. Poderá não haver continuidade e equilíbrio nas suas finanças, atrasos, falhas e erros se tornam frequentes, coisas que nunca apresentavam problemas, de repente, começam a ter defeitos, dar pane, quebrar.
 
Quando excluímos algo ou alguém é como se arrancássemos isso do nosso ser ficando um buraco na nossa vida, um vazio. Se tal situação desafiadora que nos aconteceu no passado serviu justamente para nos curar e nos tornar a pessoa bem sucedida que somos hoje, ao excluir esse evento nada mais por consequência irá existir, logo, não existirá a nossa melhoria pessoal e, então, nossas conquistas irão desaparecendo.
 
Quantas pessoas você conhece que atingiram grande sucesso, mas não consegueriam mantê-lo?
 
Há vários picos de altos e baixos ao longo da vida. Quando a pessoa está conectada com seu Eu Superior, eleva sua vibração, pratica facilmente a aceitação, o perdão, a gratidão ao passado. E, em outros momentos, ao se conectar com seu ego negativo, baixa sua vibração e aí relembra seus momentos difíceis, dores e traumas de infância, tendo muita dificuldade em aceitar como foi. Só pelo fato de julgar, criticar, condenar, não achar certo ou não querer que isso tivesse acontecido, já está excluindo isso da sua vida.
 
Aprenda a fortalecer sua conexão com seu Eu Superior para não se autossabotar, se maltratar e prejudicar a própria vida. A verdade é que o nosso pior inimigo não está fora de nós, e sim dentro de nós. É a nossa própria mente que nos julga, critica, limita, exige e imagina coisas ruins. O pior é que acreditamos nisso tudo e, por consequência, atraímos e materializamos essas criações mentais desequilibradas na nossa realidade.
 
A exclusão de uma pessoa da família, seja encarnada ou desencarnada, irá prejudicar todo o sistema familiar, além de desconectá-la da força que vem dos seus antepassados. Como ninguém deve ser excluído, o próprio sistema familiar irá, de alguma forma, manifestar esta pessoa excluída para voltá-la a ser incluída e, assim, o sistema poderá voltar ao equilíbrio.
 
Por exemplo, uma mãe que não conseguiu lidar com a dor de um aborto e resolveu excluir esse ocorrido pelo resto da sua vida. Se ela tiver um filho, este terá grandes chances de ficar no lugar do filho abortado e viver em conexão com a morte. Nesse caso, ele terá muitas dificuldades em fazer as coisas ir adiante, prosperar em todas as áreas, ter sucesso, concluir seus objetivos e focar na sua vida.
 
Outro exemplo, um antepassado que viveu uma situação complicada (traição, abuso, roubo) e resolveu guardar esse segredo a sete chaves. Um ou mais de seus futuros descendentes poderão receber a energia relacionada a esse segredo e manifestar na vida deles na forma de, por exemplo, não conseguir falar o que deseja, ter problemas na região oral, ter sensações de que há algo errado mas não tem consciência do que é, ter aversões a determinas situações sem nenhum motivo aparente.
 
A chave aqui é dar lugar a todas as pessoas do nosso sistema familiar, inclusive aos relacionamentos mais próximos dos nossos familiares (amigos, namorados, amantes). É claro que não conhecemos todos eles, basta apenas mentalmente incluí-los. Façamos a nossa parte de incluí-los, mas se os outros continuam excluindo lembre-se que a escolha é deles, assim como todas as suas consequências.