Onde há ansiedade,
há desejos que permanecem ocultos,
aprisionados nas profundezas do inconsciente.
Mas não é a repressão que os cria
é a ansiedade que nos leva a reprimir.
Reprimimos para não nos sentirmos ansiosos,
para fugir do que julgamos perigoso.
A mente neurótica vê perigo onde não existe,
e assim o desejo se esconde,
esperando o momento de emergir com liberdade.
Na realidade, esses desejos não ameaçam,
não ferem, não destroem.
Eles apenas pedem para ser reconhecidos,
para que possamos viver com plenitude e autenticidade.
Paula Teshima