É importante que você tenha o desejo ou o impulso de concretizar suas fantasias de alguma forma. Porém, se existir esse tipo de pensamento: “Não, isso jamais faria” ou “Isso eu tolero, mas quero ficar bem longe disso”, ou ainda, há o desejo de voltar no passado para mudar o que aconteceu de ruim; estará se encaminhando para a manifestação neurótica. É preciso trabalhar a sua forma de pensar sobre essas proibições e negações que aprendeu durante a infância. É aprender a renunciar ao movimento repressivo de negação.
Psicanalista
Paula Teshima, descendente de japoneses, nasceu em 1984. É Psicanalista, Psicoterapeuta Holística, Escritora. Ofereço um caminho de autodescoberta e transformação, integrando Psicanálise e Espiritualidade em uma abordagem holística e sem cunho religioso. Meu intuito é ajudar cada pessoa a acessar a raiz de seus conflitos, despertar sua Consciência e se reconectar com sua Essência Divina.
Post Similares

O Paradoxo do Trauma: Quando a Ferida Vira Ferramenta
Existe um paradoxo cruel na psicologia do desenvolvimento: a criança que sofreu demais pode desenvolver capacidades que a criança protegida demais nunca terá. E a criança que foi acolhida perfeitamente pode crescer incapaz daquilo que a criança abandonada aprendeu por necessidade – autonomia radical. A criança que cresce sem rede de apoio, sem pais presentes, sem acolhimento emocional, é forçada a uma escolha: ou desmorona, ou se torna…

Desenvolvimento Pessoal | Despertar da Consciência | Evolução Espiritual | Propósito de Vida | PsicanáliseO Apego Como Prisão: Quando o Bom Impede o Melhor
Existe um fenômeno curioso que acontece em muitos consultórios de psicanálise: a pessoa inicia o processo, começa a se conhecer, a enxergar padrões – e de repente abandona a análise. Não porque não está funcionando, mas justamente porque está funcionando bem demais. Ela percebe, ainda que inconscientemente, que continuar o tratamento significa ter que mudar. E mudar significa abandonar o que já tem. Pode ser um casamento morno,…


Os Atalhos do Inconsciente: Como a Repressão Guia Nossas Escolhas
Muitos indivíduos, especialmente aqueles com tendências neuróticas, encontram-se diante de desejos e impulsos que não conseguem vivenciar plenamente. Esses impulsos, muitas vezes reprimidos desde a infância, permanecem escondidos no inconsciente, influenciando silenciosamente seus comportamentos, suas escolhas e emoções. Diante dessa situação, o sujeito neurótico pode sentir uma forte tentação de ultrapassar certos limites ou de experimentar pequenas “transgressões”. Essas ações não são necessariamente uma busca consciente por prazer…




Neurótico Obsessivo: Aprendendo a Lidar com o Inesperado
O neurótico obsessivo tende a querer manter tudo sob controle, organizado e certinho. Essa necessidade extrema de ordem não é apenas para ter rotina ou perfeição: ela serve para manter conteúdos reprimidos no inconsciente, afastando emoções que o paciente considera perigosas ou desconfortáveis. Na psicanálise, o papel do analista é justamente ajudar o paciente a perceber essas armadilhas da mente. Para isso, é recomendado provocá-lo de forma cuidadosa,…

