Se você sofre com o sofrimento dos animais, revela que existe um apego, uma dependência, um sentimento de carência dentro do seu ser.
Qual a finalidade do espírito reencarnar aqui na Terra?
Evolução.
Como você evolui?
Pelo amor — escolhendo conscientemente descobrir, curar e aceitar as inferioridades da sua alma (reforma íntima).
OU
Pela dor — escolhendo inconscientemente não se esforçar, não se autoconhecer, viver na zona de conforto, evitar dores e sofrimentos, não olhar para dentro…
Como você deixa os outros evoluírem?
Desapegando-os, deixando seus filhos, Pets e entes queridos fazerem o que eles desejam. Claro que utilizando o bom senso. Não é desapegar demais, deixar largado, não educar; nem se apegar demais, aprisionar, proteger. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio.
Por que você não aguenta ver os outros sofrendo?
Porque ainda existe algum sentimento negativo no seu interior — apego, dependência, frustração, chateação, raiva, solidão, culpa, egoísmo… Logicamente, desejamos sempre o bem a todos. Mas, infelizmente, a maioria das pessoas acaba, inconscientemente, escolhendo evoluir pela dor. Isto é, somente através da dor, do sofrimento, das situações negativas que podem despertar nela a vontade de transformação.
Afinal, quem cuida de todas as áreas da vida adequadamente? Quem faz exercícios, estuda, faz exames médicos, medita, escolhe alimentos saudáveis, respira conscientemente, protege-se energeticamente, cuida das emoções, pensamentos e ações, não exagera em coisas que mais gosta, enfrenta seus maiores medos… Quem faz tudo isso sem nenhum motivo forte, só porque quer? Raríssimas pessoas. Mesmo assim, alguns tem ótimos resultados em certas áreas, mas se esquecem de outras.
Como que suas emoções negativas afetam a evolução dos outros?
Imagina que você tem um filho ou um Pet para cuidar. Se você ficar o tempo todo protegendo-o das dores e sofrimentos da vida, não deixando ele sair de casa, ou seja, interferindo demais nas vontades dele, como que ele terá chances de evoluir?
Enquanto tudo está tranquilo, tendemos a não nos mexer. Ficamos acomodados e queremos continuar nesse estado agradável.
Nesse caso, existe um egoísmo muito forte. Por exemplo, você não quer que o seu filho vá viajar com os amigos dele, porque você tem medo dele se acidentar na estrada. Repare que o medo está em você, não nele. Então, para que você não sinta esse medo que te corrói tanto, te faz passar mal, você não deixa que ele viaje. Privando-o de uma ótima oportunidade dele ser mais independente, resolver os problemas sozinho, conhecer lugares novos, etc.
E, ainda, outro fator que pode estar camuflado é o sentimento de solidão. Se você perder seu filho, como você irá ficar? Triste, sozinha, desmotivada, sem sentido da vida. Isso revela a grande dependência que você tem dele. Para sermos verdadeiramente plenos, não podemos ficar responsabilizando os outros pela nossa felicidade e nosso bem-estar.
Pergunte-se: você tem medo de perder seu filho porque irá sentir falta de sua alegria, das comidas gostosas que ele cozinhava, dos presentes que você ganhava, das caronas que ele te dava, das louças que ele lavava; ou irá sentir falta da sua personalidade, do seu jeitinho de ser, dos seus talentos e limitações?
Se sua resposta for a primeira, significa que há um certo egoísmo. Você não quer que ele vá porque você depende dele para continuar vivendo. Então, você faz de tudo para manter sua integridade e protegê-lo de perigos. Mas, se sua resposta for a segunda, significa que você ama verdadeiramente seu filho, independente do que aconteça, deixa ele viver a vida de acordo com as escolhas dele, porque sabe que o que acontecer com ele é porque, de alguma forma, ele merece passar por isso devido à sua vibração energética ou à existência de Karmas do passado. E, assim, ele irá aprender, crescer e evoluir muito mais rápido. O Criador nunca erra.