Quando a Raiva Que Não Pôde Ser Sentida Vira Culpa

Quando a criança é proibida de expressar sua agressividade diante dos pais, ela acaba acreditando que eles estão certos — e volta essa força contra si mesma.
A agressividade, então, é capturada pelo superego, que passa a usar essa energia para punir o próprio eu.
O que não pôde ser dito aos pais, o sujeito diz a si mesmo:
“Você não presta”, “você é um fracasso”, “você merece sofrer.”
Assim nasce a autocrítica cruel, a culpa constante e o impulso de autopunição.
Nos casos mais intensos, isso pode se manifestar em automutilação ou desejos autodestrutivos.
🧠✨ A psicanálise ajuda a transformar essa agressividade reprimida em força vital — para viver, e não para se ferir.
Paula Teshima


