Quando as Coisas Não São Como Eram Antes

Quando certas coisas
Não são mais como eram antes
Precisamos aceitar
A nova realidade que foi criada
Por nós mesmos
Diante de nossas ações
Conscientes ou inconscientes
 
É preciso aprender a aceitar
Aquilo que nós mesmos definimos
Aquilo que precisamos transformar
Aquilo que nossa alma pede
E cumprir nosso propósito existencial
 
A verdade pode ser dura e difícil
De viver e aceitar
Mas tudo tem o seu tempo
De fazer as mudanças
 
Abra seus olhos
Viva aquilo que é necessário
Não fuja, não ignore
Enfrente o que precisa
Você nasceu para isso
 
Observe as profundezas no abismo
Uma hora é calma
Outra hora é agitada
Sempre poderás encontrar a luz
A saída pode estar logo ali
Não esconda suas sombras
Relaxe e encontrarás
A beleza no meio da escuridão 
A beleza da sua própria alma
A beleza do seu Deus interior
 
Você não está guerreando contra alguém 
Seu inimigo é a sua própria mente
Não deixe as influências externas 
Contaminar a sua mente
Comandar a sua vida
Co-criar a sua realidade
Que não tem nada a ver contigo
E se perder na materialidade
Nessa ilusão que pode te enganar
De atingir os mais altos níveis
 
Aceite as oportunidades 
Que lhe são dadas todos os dias
Mesmo que você não perceba
O Universo sempre está a seu favor
 
Pode ser que a nova realidade
Seja totalmente diferente e estranha
É preciso lhe dar uma chance
Ter calma, paciência e perseverança 
Para se acostumar aos novos hábitos
 
Mas nunca se esqueça 
Tudo é para o seu bem
Se isso está acontecendo agora
É porque você está preparado
E certamente 
Pronto para vencer mais uma batalha
Que você mesmo se propôs 
Para se aprimorar, crescer, evoluir
E sair dessa vida mais leve, livre, solto
Para que no final 
Declare a si mesmo
Que foi o dono da própria vida
E cumpriu a sua missão.
 
 
(Este poema foi escrito quando fui ao cinema assistir “Aquaman”, mas não estava gostando nada desse filme. Minha mente começou a vaguear, começaram a vir umas ideias, fui anotando no celular. Havia, ainda, mais de uma hora de filme, não tinha nada o que fazer, apenas ouvir meus pensamentos e anotar. Os cenários e as falas dos personagens me davam ideias e direcionamentos do que escrever. Saíram este e outros poemas).

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