Na psicanálise, não é necessário nenhuma técnica para facilitar a transferência do paciente para o psicanalista. Basta se apresentar de forma neutra, imparcial e passiva. O paciente é o protagonista e o psicanalista é o telespectador da sessão. Ele só pode transferir seus conteúdos reprimidos para o analista, se este deixar espaços vazios. Ou seja, não expor suas opiniões, histórias e problemas pessoais. Em outras palavras, é ter uma postura de abstinência – querer falar algo, mas escolhe não falar, deixando o próprio paciente refletir e buscar suas conclusões.


Paula Teshima, descendente de japoneses, nasceu em 1984. É Psicanalista e Psicoterapeuta Holística, Escritora, Mentora de Reconexão Interior. Espiritualista de orientação universalista, vem há mais de 15 anos dedicando seu trabalho em ajudar as pessoas a identificar a Verdadeira Causa de seus problemas, elevarem a Consciência e se reconectarem com sua real Essência.
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