Pelo fato do psicanalista se manter numa posição suficientemente boa – não estando totalmente alheio, nem invadindo o espaço do paciente, permite que este se sinta seguro e acolhido, trazendo suas dores e feridas para o terapeuta. O método psicanalítico se torna, então, uma experiência emocional corretiva, sem julgamentos, exigências ou imposições. A ausência de uma educação emocional nas escolas e dentro de casa, contribui para criarmos feridas que permanecem não cicatrizadas até o dia que tomarmos consciência delas.
Continue lendoAs pessoas estão cheias de feridas abertas (não resolvidas), originadas da convivência com seus pais, e acabam trazendo-as para seus relacionamentos atuais. Isso é uma tentativa de resolvê-las, mas não conseguem, porque os outros acabam caindo no jogo do ego negativo, devolvendo exatamente o que recebeu do outro. Somado ao fato de que a própria pessoa não pára para refletir e analisar, profundamente, sua própria conduta de agir, pensar, falar, sentir. O tratamento psicanalítico oferece a oportunidade de olhar para suas feridas e solucioná-las pela raiz.
Continue lendoQuando o indivíduo entende que não precisa mais ficar recorrendo a sua fantasia infantil para satisfazer seus desejos reprimidos e voltar a se sentir bem, ele pode escolher renunciá-la. Entretanto, é fundamental tomar consciência, ou seja, trabalhar nessa fantasia, entender o motivo pelo qual se apegou a ela, e dar um novo direcionamento para essa energia. Compreenda que ninguém fica tão apegado a algo por acaso. Geralmente, há aprendizados e lições, relacionadas ao seu propósito, que a pessoa não está percebendo, ainda.
Continue lendoO indivíduo só pode dar um outro destino para suas fantasias criadas durante a infância, por meio do processo chamado de transferência. A transferência pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, mas é especialmente eficaz quando acontece durante a sessão psicanalítica. O analista tem a chance de detectar e apontar exatamente nessa interação. Assim, pode-se fechar essas questões que estavam abertas até então.
Continue lendoTodo ser humano carrega dentro de si as suas fantasias/desejos decorrentes de certas situações vivenciadas na infância. A fantasia, em si, não é patológica. Porém, dependendo do modo como o indivíduo expressa sua fantasia, poderá se tornar patológico ou não. O problema ocorre quando o indivíduo não se permite expressá-las livremente, ou nos casos em que ele nem consegue identificar a existência delas no seu interior. A manifestação (inconsciente) que o neurótico encontra é doentio.
Continue lendoVocê não precisa, necessariamente, realizar suas fantasias infantis para deixar de ser neurótico. O mais importante é reconhecê-las que elas existem no seu interior. Muitas pessoas podem nem sequer ter noção de seus desejos e fantasias, devido a intensa repressão que viveram durante a infância. Enquanto isso permanecer reprimido no inconsciente, não poderá dar um destino mais favorável e continuará gerando sintomas o resto da vida.
Continue lendoCOMO A NEUROSE SE DESENVOLVE: Devido a algum impedimento na esfera sexual, o indivíduo adulto se sente insatisfeito sexualmente. Como não se permite buscar formas de manifestar seus desejos sexuais na realidade (ex, traição, masturbação, trabalhar, etc.), sua libido regride para sua infância, e encontra aquele desejo na qual ficou muito fixado. Só que isso também foi reprimido e, portanto, a única saída que encontra para satisfazer aquele prazer sexual, é através dos sintomas/doenças.
Continue lendoSão necessários 3 condições para que a neurose se manifeste no indivíduo: Repressão excessiva durante a infância por parte dos seus cuidadores; frustração dos desejo sexuais na vida adulta e forte fixação aos desejos sexuais infantis não realizados.
Continue lendoUma pergunta importante para auto reflexão: “Como lidei com meus impulsos sexuais durante a infância?” Censurador? Moralista? Amedrontado? Essa resposta poderá determinar o desenvolvimento de uma personalidade neurótica ou não.
Continue lendoA materialização dos desejos sexuais, faz com que o indivíduo permaneça conectado com a realidade física, caracterizando uma pessoa não-neurótica. Entretanto, quando isso não ocorre, ele se afasta da realidade, vai na direção da fantasia inconsciente, se satisfaz, mas produz sintomas e sofrimentos. Esse é o neurótico que ficou apegado a certos desejos despertados na sua infância devido ao modo como foi criado pelos seus pais.
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