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Psicanálise

Paula Teshima 0 15

O indivíduo se torna neurótico quando se priva de todos os prazeres da vida, restando, portanto, se satisfazer através da doença. Mesmo adquirindo consciência desse mecanismo doentio, há muito apego e resistência em abandonar sua única fonte de prazer.

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Paula Teshima 0 9

A neurose tem a função de proteger o ego do conteúdo que está reprimido no inconsciente. O indivíduo não abre mão da neurose, pois tem muito medo de entrar em contato com isso. Na psicanálise, convidamos o ego a tomar coragem para olhar os desejos que estão por trás dos seus sintomas.

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Paula Teshima 0 15

O neurótico não quer abandonar seus sintomas, porque, ao mesmo tempo que a neurose o protege dos seus desejos inconscientes, ele também consegue satisfazer esses mesmos impulsos inconscientes. As resistências egóicas são quebradas à medida que o ego se sente fortalecido e seguro o suficiente para permitir entrar em contato com o conteúdo que foi reprimido.

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Paula Teshima 0 15

Na neurose, uma parte (consciente) quer ser curada, mas a outra parte (inconsciente) não quer. A neurose lhe proporciona o gozo garantido, e o indivíduo acaba tendo medo de abrir mão desse meio de satisfação, pois acredita que não conseguirá obtê-la através de outra fonte.

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Paula Teshima 0 9

O neurótico possui o ego muito frágil e sensível. Qualquer crítica, ataque ou julgamento, deixa-o muito ressentido. Ao invés de materializar suas fantasias, ele se defende e expressa-as através dos sintomas. Essa é a forma doentia que ele encontrou para poder satisfazer seus desejos reprimidos.

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Paula Teshima 0 7

A neurose está relacionada a fuga daquilo que tem medo, e sempre é construída com base numa fantasia infantil reprimida. A pessoa fica fixada tão intensamente nessa fantasia quando a sua realidade não está satisfatória. O prazer vindo dessa fantasia lhe ajuda a anestesiar sua realidade sofredora.

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O Paradoxo das Pessoas Tranquilas: Uma Visão Psicanalítica e Espiritual

Paula Teshima 0 153

Existem pessoas cuja serenidade aparente impressiona: sempre calmas, amigáveis, pacíficas, raramente se irritam ou perdem o controle. Parecem habitar naturalmente um estado que transita apenas da neutralidade para a positividade. Mas tanto a psicanálise quanto a espiritualidade nos revelam que, por trás dessa fachada harmoniosa, pode existir um desequilíbrio profundo. Na perspectiva psicanalítica, esse padrão remete ao conceito de recalque. O “não” que não consegue ser dito, a agressividade saudável que fica reprimida no inconsciente, a assertividade que é negada como mecanismo de defesa. Freud nos ensinou que aquilo que reprimimos não desaparece – apenas encontra outras formas de se…

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