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Psicanálise

Paula Teshima 0 7

O sadismo está muito presente na neurose obsessiva, possuindo a fantasia de querer dominar o outro. Todos os sintomas do TOC, por exemplo, são tentativas de controlar a si mesmo, as pessoas, os objetos, as situações, etc. Como o indivíduo não se permite ser sádico com os outros, acaba provocando dor e sofrimento para si mesmo. Possivelmente, foi vítima de alguém muito dominante na infância e levou esse comportamento submisso para sua vida adulta. Por conta da intensa repressão, acaba manifestando, disfarçadamente, seu desejo de ser uma pessoa empoderada, através dos seus sintomas.

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Paula Teshima 0 14

É importante que você tenha o desejo ou o impulso de concretizar suas fantasias de alguma forma. Porém, se existir esse tipo de pensamento: “Não, isso jamais faria” ou “Isso eu tolero, mas quero ficar bem longe disso”, ou ainda, há o desejo de voltar no passado para mudar o que aconteceu de ruim; estará se encaminhando para a manifestação neurótica. É preciso trabalhar a sua forma de pensar sobre essas proibições e negações que aprendeu durante a infância. É aprender a renunciar ao movimento repressivo de negação.

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Paula Teshima 0 14

Toda vez que você nega/rejeita/exclui os acontecimentos que julga serem negativos, do seu passado e do presente, uma parte sua é perdida ou fragmentada. O negativo não existe sem o positivo, e vice-versa. O negativo faz parte do seu crescimento interior, do seu propósito e da sua vida. É exatamente aquela parte ruim que te motivou e impulsionou a buscar algo melhor. Ao negá-lo, está dizendo que isso não pode fazer parte da sua vida, então, não poderá continuar desfrutando das coisas boas do hoje. E estas começarão a se desintegrar, desaparecer, dar algum problema.

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Paula Teshima 0 11

No fundo, estamos a todo momento tentando concretizar nossas fantasias criadas na infância. Inconscientemente, convocamos o outro para jogar o jogo do nosso ego negativo. Poucos não topam (despertos), mas a maioria (não-despertos) caem nesse jogo porque vivem no piloto automático, replicando tudo o que recebem, sem refletir, analisar ou filtrar. Estamos transferindo nossos desejos infantis para que o outro desempenhe um determinado papel. Assim, concretizamos aquelas fantasias infantis (reprimidas) e nos sentimos “bem”.

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Paula Teshima 0 14

Pelo fato do psicanalista se manter numa posição suficientemente boa – não estando totalmente alheio, nem invadindo o espaço do paciente, permite que este se sinta seguro e acolhido, trazendo suas dores e feridas para o terapeuta. O método psicanalítico se torna, então, uma experiência emocional corretiva, sem julgamentos, exigências ou imposições. A ausência de uma educação emocional nas escolas e dentro de casa, contribui para criarmos feridas que permanecem não cicatrizadas até o dia que tomarmos consciência delas.

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Paula Teshima 0 6

As pessoas estão cheias de feridas abertas (não resolvidas), originadas da convivência com seus pais, e acabam trazendo-as para seus relacionamentos atuais. Isso é uma tentativa de resolvê-las, mas não conseguem, porque os outros acabam caindo no jogo do ego negativo, devolvendo exatamente o que recebeu do outro. Somado ao fato de que a própria pessoa não pára para refletir e analisar, profundamente, sua própria conduta de agir, pensar, falar, sentir. O tratamento psicanalítico oferece a oportunidade de olhar para suas feridas e solucioná-las pela raiz.

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Paula Teshima 0 12

Quando o indivíduo entende que não precisa mais ficar recorrendo a sua fantasia infantil para satisfazer seus desejos reprimidos e voltar a se sentir bem, ele pode escolher renunciá-la. Entretanto, é fundamental tomar consciência, ou seja, trabalhar nessa fantasia, entender o motivo pelo qual se apegou a ela, e dar um novo direcionamento para essa energia. Compreenda que ninguém fica tão apegado a algo por acaso. Geralmente, há aprendizados e lições, relacionadas ao seu propósito, que a pessoa não está percebendo, ainda.

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Paula Teshima 0 15

O indivíduo só pode dar um outro destino para suas fantasias criadas durante a infância, por meio do processo chamado de transferência. A transferência pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, mas é especialmente eficaz quando acontece durante a sessão psicanalítica. O analista tem a chance de detectar e apontar exatamente nessa interação. Assim, pode-se fechar essas questões que estavam abertas até então.

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Paula Teshima 0 14

Todo ser humano carrega dentro de si as suas fantasias/desejos decorrentes de certas situações vivenciadas na infância. A fantasia, em si, não é patológica. Porém, dependendo do modo como o indivíduo expressa sua fantasia, poderá se tornar patológico ou não. O problema ocorre quando o indivíduo não se permite expressá-las livremente, ou nos casos em que ele nem consegue identificar a existência delas no seu interior. A manifestação (inconsciente) que o neurótico encontra é doentio.

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Paula Teshima 0 10

Você não precisa, necessariamente, realizar suas fantasias infantis para deixar de ser neurótico. O mais importante é reconhecê-las que elas existem no seu interior. Muitas pessoas podem nem sequer ter noção de seus desejos e fantasias, devido a intensa repressão que viveram durante a infância. Enquanto isso permanecer reprimido no inconsciente, não poderá dar um destino mais favorável e continuará gerando sintomas o resto da vida.

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